Discover Canvas da Homem Máquina

Passamos os últimos anos buscando formas de reunir o máximo de informações possíveis sobre serviços e produtos, indo atrás de maneiras cada vez mais eficazes de adquirir conhecimentos determinantes para o início de um projeto de design com foco em user experience.

O resultado desse trabalho foi um workshop de discovery. Durante a dinâmica conseguimos, em menos de 1 hora, levantar informações ricas sobre as pessoas, os cenários e os obstáculos de experiência existentes em um serviço, um site, um processo de compra ou até mesmo um fluxo de cadastro. E a partir desses dados conseguimos entregar a melhor solução para o cliente.

Essa dinâmica envolve os interessados-chave no projeto (stakeholders), como coordenadores de tecnologia, comunicação, marketing e atendimento. O usuário final não precisa estar envolvido no processo.

Após alguns testes chegamos ao Discover Canvas, um quadro criado aqui na Homem Máquina para ser usado nas nossas reuniões de UX Discovery.

Bebemos muito na fonte do Design Sprint, desenvolvido pelo Google Ventures, que é uma maneira informal e ágil de conceituar e tangibilizar ideias, produtos e funcionalidades em um curto espaço de tempo. O Design Sprint foca especificamente na validação da ideia com usuários e encurta o processo que poderia durar meses para o máximo de 40 horas de trabalho (e se você for seguir by the book, o processo dura exatamente 5 dias).

Na primeira fase do Sprint, o time vai exteriorizar tudo o que eles sabem sobre a ideia. A expertise normalmente está espalhada em várias cabeças diferentes e ter certeza de que todo mundo está começando alinhado é fundamental para o sucesso do programa. É nessa primeira etapa que nosso canvas atua.

O Discover Canvas da Homem Máquina

O nosso Discover Canvas é inspirado em metodologias comprovadas e visa levantar da forma mais ágil possível, envolvendo um número mínimo de interessados do projeto, a maior quantidade de informações sobre as pessoas, os cenários de uso e os problemas do negócio.

A dinâmica é dividida em duas partes, que se resumem em escrever as informações coletadas em post-its e colar na respectiva área do quadro:

  • Fase 01 (30 minutos): Criar personas, registrar cenários e encontrar dores. Ao encontrar uma persona fica mais fácil encontrar cenários e dores, ao encontrar cenários fica mais fácil encontrar dores e personas e, consequentemente, ao encontrar dores, você consegue encontrar cenários e personas relativas àquela dor. Registrar essas 3 informações simultaneamente faz o processo ficar muito mais dinâmico e ágil.
  • Fase 02 (30 minutos): Encontre os CP’s, ou os “Como Poderíamos?”. Liste todas as perguntas que não temos resposta ainda, como poderíamos resolver um determinado fluxo? Como poderíamos explicar melhor um processo? Como poderíamos evitar que determinada falha aconteça novamente? Os CP’s não vão dar as respostas, mas serão material suficiente para o designer poder trabalhar o resto do processo após o workshop.

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Mais detalhes sobre cada item do quadro:

Personas

Persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. Ela é baseada em dados reais sobre comportamento e características demográficas dos seus clientes. Apresenta, também, uma criação de suas histórias pessoais, motivações, objetivos, desafios e preocupações.
Uma boa definição de persona passa justamente pelo contato com o seu público-alvo. Assim, em uma rápida análise, você pode identificar características comuns entre os potenciais compradores.

Também recomendamos imprimir algumas pessoinhas para poder colar (ou anexar) nos postits de personas : )

Cenários

Cenários e caso de uso ajudam a encontrar o momento das pessoas na utilização de um serviço ou produto. Conhecer os cenários ajuda a entender melhor o contexto e os pontos de contato do cliente com o negócio.

Pensar no que o usuário está fazendo e mapear alguns cenários comuns é útil para se compreender as limitações da solução, encontrar personas e também possíveis dores no uso do sistema.

Dores

Identificar atritos, problemas e dores na relação entre o usuário e a plataforma é essencial para melhorar a experiência de uso de todos os interessados no serviço.

Também é igualmente importante não só mapear todas as dores possíveis, mas também conectá-las à cenários e personas, definir a urgência na resolução e, com isso, nos perguntar “Como poderíamos resolver esse problema?”

Os CP’s (ou “Como Poderíamos?”)

O método Como Poderíamos foi desenvolvido pela Procter & Gamble nos anos 1970 e divulgado pela IDEO. Funciona assim, ao longo do processo cada pessoa vai anotando “CP’s”, perguntas que não serão respondidas hoje. Mas que serão registradas e priorizadas para que o projeto se oriente por elas para resolver as principais questões de experiência no uso do produto ou serviço.

No fim do Workshop todos os CP’s são adicionados ao Canvas.

Lembrando: nossa ideia é que essa dinâmica dure entre 1 e 2 horas, ok?! Olho no relógio e marca a gente no instagram @homemmaquina se você usar nosso Discover Canvas por aí, tá bem?

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