Nesse post você vai ver um método simples e rápido que vai te ajudar muito na hora de validar ideias de startups – tanto as suas quanto a dos seus clientes.
Vimos esse framework interessantíssimo na revista Inc. e resolvemos testar com algumas ideias nossas. Constatamos: é muito útil. Prepare-se. Você vai começar analisando o produto ou serviço que sua startup pretende fornecer. Ele pode estar dentro de 3 categorias:
1.Oxigênio
Produtos ou serviços com demanda inelástica
Comida, roupas, serviço funerário e certas utilidades. São coisas que as pessoas precisam pra viver. Agora o pulo do gato: oxigênio também pode se referir a algo que as empresas precisam pra existir (até porque o público alvo da sua startup muitas vezes serão as empresas). Podemos considerar serviços de email e softwares (como o Hotelário) como produtos oxigênio já que, numa ótica B2B, são a alma de algumas empresas.
2. Café
Produtos que amenizam o sofrimento
Embora possam parecer, não são essenciais para a sobrevivência, tanto de pessoas quanto de empresas. O melhor exemplo que encontramos foi o café. Para alguns (e nós aqui da Homem Máquina estamos nesse grupo) é difícil de admitir, mas conseguimos viver muito bem sem café. Não é algo que OH! vamos morrer sem.
3. Diamante
Produtos ou serviços que são um luxo
Pense em sobremesas, filmes, jogos de videogame ou outras atividades de entretenimento. Embora sejam viciantes, não são vitais. Ninguém precisa realmente delas. Produtos ou serviços nessa categoria têm um certo poder de tornar a vida mais prazerosa, mas nem se comparam ao poder do café de amenizar nosso sofrimento diário.
É possível se encaixar nessas 3 categorias? Sim.
Depois de ver essas 3 categorias você deve estar pensando se é possível um produto que seja oxigênio, café e diamante ao mesmo tempo.
Se você estiver lendo esse post do seu celular ou tablet, a resposta está nas suas mãos. Esses devices são oxigênio (telefone e email), café (apps que você usa pra ajudar a trocar mensagens ou pagar contas) e diamante (joguinhos viciantes e músicas).
FOCO! Não gaste suas preciosas horas debatendo se sua startup se encaixa nas três categorias. A ideia é usar esse framework como um exercício rápido pra especular e tentar prever a desejabilidade e necessidade do seu produto ou serviço (partindo dos seus clientes).
Se sua ideia é estritamente um diamante, tudo bem. Sério, não tem nada de mal nisso! Se lembra do Flappy Bird? O desenvolvedor daquele jogo estava ganhando uns 50 mil dólares por dia com anúncios. Mas se a sua ambição empresarial é atrair investidores ($$$) e entusiastas ao projeto, é mais inteligente trabalhar em cima de ideias que são oxigênio – serviços essenciais para a maioria das pessoas e empresas.
Sua startup deve evoluir com o mercado
Esse método não acaba totalmente com a dificuldade que toda startup tem de evoluir respondendo de acordo com o cenário real do mercado. O mais legal desse framework é que ao usá-lo você vai ser totalmente honesto sobre o que você está fazendo.
Em outras palavras, é muito fácil se entusiasmar com suas próprias ideias e pesquisas e cair na sedução de que seu produto é muito mais do que ele realmente é. Esse modelo pode ser um “bem-vindo à realidade” ou um jeito fácil de eliminar pontos cegos e se antecipar ao mercado (que pode ser brutal com uma startup).
E aí? Seu produto é oxigênio, café ou diamante?
;)
